O senador Humberto Costa (PT-PE) voltou a protagonizar um dos seus tradicionais discursos vazios, desta vez em defesa do regime de Nicolás Maduro. Em nota oficial assinada por ele e divulgada pelo Partido dos Trabalhadores, o petista criticou a movimentação militar do governo americano no Caribe, alegando que a ação representa uma “ameaça” à soberania da Venezuela.
Na prática, a declaração soa como mais uma tentativa de blindar o ditador chavista, que transformou o país em palco de fome, perseguição e miséria. A retórica de Costa, recheada de frases pomposas e apelos ao “diálogo respeitoso” e ao “direito internacional”, ignora a realidade do sofrimento do povo venezuelano, que foge em massa do país em busca de dignidade.
Enquanto o senador petista se ocupa em atacar os Estados Unidos, a Casa Branca deixou claro o objetivo das operações. Segundo Stephen Miller, chefe de gabinete de Donald Trump, a presença militar na região visa combater cartéis e facções terroristas internacionais, ameaças que se aproveitam justamente da fragilidade da Venezuela para se expandir.
Mesmo diante desse quadro, Humberto Costa preferiu reforçar a velha retórica antiamericana que sempre caracterizou o PT. Na nota, ele repete chavões sobre “soluções pacíficas” e “cooperação regional”, mas não menciona em momento algum os crimes de Maduro, nem a brutal repressão contra opositores e cidadãos comuns.
A postura de Costa evidencia mais uma vez a incoerência histórica do PT em política externa: o partido que finge defender democracia e soberania prefere aplaudir regimes autoritários, desde que alinhados ideologicamente. Para críticos, trata-se de mais uma encenação de Humberto Costa, que, fiel ao estilo falastrão, fala muito e nada diz em defesa real da liberdade e dos povos latino-americanos.