Patrimônio de Moraes está em nome de instituto da família

Por Mariana Albuquerque - CD

    04/09/2025 14h52 - Atualizado há 8 horas

    Jornalista fala sobre bens registrados em entidade criada pelo ministro e sua esposa

    O jornalista Paulo Figueiredo afirmou, em transmissão nesta quarta-feira (3), que recebeu informações de inteligência indicando que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, teria registrado todo o seu patrimônio em nome de um instituto familiar.

    Segundo Figueiredo, a entidade foi fundada nos anos 2000 pelo ministro e sua esposa, Viviane Barci. Na Receita Federal, consta o registro da empresa Lex – Instituto de Estudos Jurídicos Ltda., aberta em junho de 2000, tendo como sócios a esposa e os três filhos de Moraes: Gabriela, Giuliana e Alexandre.

    “E você tem dentro dele hoje a Viviane, a Gabriela, a Juliana e o Alexandre Barci de Moraes, que é o Alexandre Júnior. Que é o filho do Alexandre. Esses são os donos desse Instituto Lex. Procurem na internet a página dele. Não existe. Procurem no Instagram a última postagem feita por eles. Em 2017”, relatou o jornalista.

    De acordo com Figueiredo, “todo o patrimônio” do ministro e da esposa estaria registrado na entidade, informação que, segundo ele, já teria sido levantada pelas autoridades dos Estados Unidos. O comunicador citou imóveis em São Paulo, Campos do Jordão e Guarujá como exemplos de bens vinculados ao instituto.

    Ele acrescentou que a sede da entidade coincidiria com o endereço do escritório de advocacia da família em São Paulo. “Sabe onde é a sede do instituto? A sede do instituto é onde era Alexandre de Moraes Advogados. Que hoje é Barci de Moraes Advogados. O instituto e o escritório da Viviane compartilham a mesma sede”, afirmou.

    Figueiredo defendeu que a aplicação da Lei Magnitsky deveria alcançar o ministro e seu entorno financeiro. “Adianta, eu pergunto a vocês, adianta sancionar outros indivíduos antes de pegar tudo isso e fazer o Alexandre sentir as consequências da Lei Magnitsky? Não. E é nisso que a gente está trabalhando, para que essa lei tenha esse efeito dissuasivo”, concluiu.


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